Conheça a startup brasileira que começou o ano valendo seu primeiro bilhão!

Loft recebeu um aporte de US$ 175 milhões, vindos dos fundos Andreessen Horowitz, Fifth Wall Ventures e Vulcan Capital

O ano de 2019 foi, sem dúvidas, excelente para o cenário das startups brasileiras. Até exatamente dois anos atrás o Brasil ainda não contava com nenhum unicórnio em seu grande mar de startups: já são mais de 12 mil empresas de alto crescimento mapeadas, segundo a ABStartups. Nos últimos 24 meses, foram mais de 230 aportes em startups, somando quase R$15 bilhões.

Este ambiente aquecido colocou no Brasil no mapa dos lares das criaturas mitológicas mais raras e cobiçadas do mundo, os unicórnios. O termo cunhado pela investidora Aileen Lee se refere às startups com avaliação de mercado superior a US$1 bilhão. No Brasil, já há mais de uma dezena destas empresas bilionárias.

2020 nem completou ainda sua primeira semana e já temos mais uma startup valendo seu primeiro bilhão! Mas quem são elas e por que, dentre as mais de 12 mil startups do País, estas alcançaram a elite de um valuation bilionário em dólares?

Loft:

Começando pelo primeiríssimo unicórnio de 2020, a Loft é uma empresa de compra de imóveis que quer revolucionar o mercado imobiliário. Hoje a empresa anunciou um aporte de US$175 milhões, o que a torna o 11º unicórnio brasileiro. Uma prova de que o crescimento destas empresas está cada vez mais exponencial é que a Loft tem apenas 16 meses de operação!

Wildlife:

O último unicórnio de 2019 foi anunciado dia 6 de dezembro. Na contramão do mercado brasileiro, que valoriza tanto as fintechs e proptechs, a Wildlife produz jogos para celular. O que pode parecer um mercado em declínio, entretanto, é cada vez mais promissor: os jogos mobile são 50% de toda a indústria de video games, girando mais de US$ 70 bilhões anualmente. Estima-se que esta indústria cresça 26% ano a ano. É possível que em breve tenhamos mais unicórnios deste setor.

Ebanx:

Os anúncios de unicórnios brasileiros estão cada vez menos espaçados. A Ebanx, por exemplo, conseguiu seu valuation bilionário há apenas três meses. A fintech oferece soluções de pagamentos para companhias que são latino-americanas ou querem se estabelecer na região. Alphonse Voigt, cofundador da empresa, acredita que o título de unicórnio chegou devido ao profundo conhecimento da empresa no mercado latino, além da capacidade de criar soluções para atender demandas de marcas mundiais.

QuintoAndar:

Depois de receber uma rodada de investimento série D no último mês de setembro, a QuintoAndar também entrou para este seleto grupo. Querida por investidores e usuários, a plataforma hoje é líder no Brasil para quem procura casa para morar. Para chegar onde chegou, abusa de parcerias com imobiliárias e oferece uma tecnologia que facilita – e muito – o acordo de aluguel.

Gympass:

A Gympass foi uma das primeiras startups a receber um aporte liderado pelo Softbank em 2019, mostrando que a aposta do grupo japonês no Brasil é para valer. Em menos de um ano, foram 19 aportes na América Latina – a maioria no Brasil. A Gympass, no entanto, não é nenhuma novata: as soluções da empresa mineira já estão presentes em 14 países e milhares de academias cadastradas.

Loggi:

O Softbank também liderou a rodada de investimento da Loggi, em junho, elevando o valor de mercado da empresa de logística para a casa do bilhão. Até receber o aporte, a empresa fazia cerca de 100 mil entregas diárias. Após o título de unicórnio, o objetivo subiu para 5 milhões de entregas diárias daqui 5 anos. 2020 também é um ano-chave para a Loggi: até o fim do ano, pretender conectar 100% dos brasileiros por meio das tecnologias da empresa.

iFood e Movile:

Ainda em 2018, o iFood recebeu US$500 milhões de dólares de investimento. Quem aportou? Isso mesmo, a Movile, holding da qual o app de delivery já faz parte! Por isso os dois nomes aqui. De lá pra cá, o iFood já adquiriu empresas, lançou novidades e até promete começar a entregar comida com drone a partir deste ano. Será que vai ser um sucesso?

Stone:

O IPO da Stone mostrou que as fintechs brasileiras estão no jogo para gente grande! O que a maquininha verde de cartão, criada em 2012, fez para atrair a atenção de Warren Buffet – um dos maiores investidores da empresa? Provavelmente a inovação

Nubank:

O roxinho querido dos Millenials é hoje o banco digital mais baixado no mundo. É também a startup mais valiosa do Brasil, com um valuation superior a US$10 bilhões! A proposta da empresa de revolucionar o mercado e criar o que chamam de “a nova era dos bancos” atraiu olhares de investidores  de peso como Sequoia Capital, Redpoint e.ventures, Kaszek Ventures.

PagSeguro:

O case desta empresa ainda hoje gera controvérsias sobre o título de unicórnio. Mas, polêmicas à parte,  o case da empresa de pagamentos da UOL – que abriu capital na Nasdaq ainda no primeiro semestre de 2018 – é excelente. Após o IPO, a empresa segue promovendo inovação para o mercado de serviços financeiros e, com isso, elevando o nível de competição para outros players.

99:

Adquirida pela super-poderosa chinesa Didi Chuxing, a 99 foi a primeira startup brasileira a ser considerada um unicórnio, anunciando a novidade em 2 de janeiro de 2018. Não foi a primeira empresa a prestar o serviço de transporte urbano privado – antes dela, a EasyTaxi já havia ganhado o mundo. Hoje, porém, a 99 faz parte da maior empresa de transporte por aplicativo do mundo e continua a abocanhar uma fatia considerável deste mercado no Brasil.

E você, está atento ao mercado? Quem são suas apostas para os próximos meses?

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